Esta história podia começar assim “Sábado, fomos cortar o cabelo com o Lourenço e depois fomos almoçar e passear… Fim”.
Pois, mas não foi bem assim que aconteceu. Nem a nós, nem para muitos pais que tentam ir cortar o cabelo aos seus príncipes e princesas.
Ora, se a 1ª vez que o Lourenço cortou o cabelo, apenas chorou um pouco no final; na 2ª vez chorou “baba e ranho” mas lá deixou cortar…
À 3ª foi incrível! Portou-se portou como um “crescido” e deixou cortar o cabelinho de forma impecável. Posto isto nada faria prever que todas as vezes que tentámos entrar num cabeleireiro, fugisse a 7 pés…
Desta vez não foi muito diferente, foi de mão dada com a mamã todo animado por ver brinquedos à porta, mas assim que entrou viu crianças a cortar o cabelo, abriu a porta e veio a correr para o papá a gritar e de dedinho em punho, a dizer “Nãão! Nãããooo!!”
Lá conseguimos entrar e o entretemo-lo com alguns brinquedos e lá o colocámos num carrinho, enquanto vestia um “babete com mangas”. Até aqui tudo “mais ou menos” – deve ter pensado que ia papar.
As coisas começaram a azedar, quando a senhora muito paciente e atenciosa lhe borrifou o cabelo…
O Lourenço fez-lhe um olhar “exterminador” enquanto empurrava a mão da senhora e agarrava o seu cabelo.
Oferecemos-lhe passas (truque este que também usamos para conseguir que se sente na cadeirinha do carro), mas continuava desconfiado e olhava para trás a tentar perceber o que a senhora estava a preparar.
Pente e tesoura “em punho” e começou o “berreiro” – Gritos, berros e tentativa de fuga. Tentámos no carro, fora do carro, fui buscar o Shrek, tocámos piano, xilofone, um boneco. Oferecemos novamente passas e até mama…
Tudo isto enquanto berrava e a senhora andava a atrás de nós a cortar cabelo que conseguia… Cada “tesourada” que a senhora dava, mais choro… Mas lá se conseguiu “cortar as pontas”, entre mamar e o colo da mãe e do pai. O cabeleireiro parou todo a olhar para ele!
Assim que percebeu que o pai estava a pagar e que íamos embora, começou-se a rir e a fazer adeus à senhora e aos outros meninos!
Pensámos que éramos os “únicos” nesta situação, mas descobrimos aqui um problema comum a muitos papás e mamãs. Desde crianças que colocaram um Centro Comercial em reboliço, outras a saírem apenas com metade do cabelo cortado ou até pais que desistiram de ir a cabeleireiros… Há de tudo um pouco!
Sentimo-nos mais “acompanhados” ao saber destas experiências.
Por fim, decidimos que o próximo passo será… cortar o cabelo em casa!
Actualização: Agora nem em casa… nem fora… Diz logo “NEM PENSAR!!!”
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