Site icon A Pitada do Pai

Qualquer dia gasto-te o nome!

Nestas férias, e aproveitando os dias “trabalhosos” mas felizes que pudemos passar em família, apercebemo-nos da quantidade de vezes que dizemos a palavra “Lourenço”…

Já reparou quantas vezes “chama” o seu filho num dia?

“Lourenço!”
“Lourenço, olha o pai!”
“Lourenço, estás a ouvir o que o pai está a dizer?!”
“Lourenço, filho…”
“Lourenço, não faças isso!”

Respostas obtidas:  ZEERROO… Nem sequer olhava para nós!

Dei-me ao trabalho de contar o número de vezes que o chamamos ao longo do dia. Sabia que não ia ser fácil, mas tão difícil ao ponto de ao pequeno almoço já ter ultrapassado as 20 vezes?? Confesso que apesar de tentar perdi literalmente a conta…

É óbvio que se o deixarmos estar o dia inteiro a fazer tudo o que ele quer, este número reduz drasticamente. Mas também não queríamos que logo ao pequeno almoço os nossos pratos e copos fizessem companhia à comida que já tinha conseguido atirar para o chão… Ou que se atirasse para a piscina vestido, por exemplo.

A meio deste “pequeno” teste, decidimos introduzir algumas expressões que despertam logo o interesse dele para ver a sua reação. Coisas do género como:

“Queres ir à praia?” (também resulta com rua e piscina)

“Vamos brincar com o Max?” (também resulta com pedrinhas, areia, terra ou amiguinhos que ele goste de brincar)

“Queres ir papar?” (resulta quase sempre)

“Queres jogar no tablet?” (esta nem comento)

Todos estes exemplos que lhe dizemos são reais e não lhe sugerimos ou prometemos coisas impossíveis.

Felizmente ouve muito bem e a conclusão que podemos tirar é que “sofre” duma “ouvidite seletiva” muito atenta. Mesmo que pareça que está “desligado”, quando existe qualquer palavra ou tema que lhe agrada, fica logo em modo de alerta! Um dos problemas que isto nos levanta é quando o pai e mãe falam sobre ir à rua, praia, parque, piscina ou a qualquer outro lugar, e ele percebe!
A solução passa por usarmos algumas palavras em código ou em inglês!* Até ele aprender inglês, que esperamos que não falte muito…

*Dica: retirada do “Pior do mundo são as crianças”, by Inês Lopes Gonçalves

Até lá, teremos muitos outros “problemas” pelo caminho!

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