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Escolas deixam de vender bolos, croissants, hambúrgueres e pizzas

O despacho publicado nesta terça, 17 de Agosto, em Diário da República prevê novas restrições alimentares nas cantinas escolares. Bolos, croissants, hambúrgueres e pizzas são alguns dos alimentos que passam a ser proibidos, com o intuito de limitar a “venda de produtos prejudiciais à saúde”.

Nos últimos anos temos assistido a algumas mudanças nas escolas, por exemplo em 2017 passou a ser obrigatório ter uma opção vegetariana. Em 2019 foi proibida a publicidade a géneros alimentícios e bebidas de elevado valor energético, teor de sal, açúcar, ácidos gordos saturados e ácidos gordos trans nas escolas.

É possível comer bem e saudável!

Segundo o novo despacho, o objectivo das escolas deve ser oferecer refeições “nutricionalmente equilibradas, saudáveis e seguras”, assim as limitações estendem-se também a “bolos ou pastéis com massa folhada e/ou com creme e/ou cobertura, como palmiers, jesuítas, mil-folhas, bolas de Berlim, donuts, folhados doces, croissants ou bolos tipo queque”.

Além disto, será ainda proibido “bolachas e biscoitos, designadamente bolachas tipo belgas, biscoitos de manteiga, bolachas com pepitas de chocolate, bolachas de chocolate, bolachas recheadas com creme e bolachas com cobertura”, assim como “as refeições rápidas como hambúrgueres, cachorros-quentes, pizzas ou lasanhas também deixam de ser opção, tal como sandes de enchidos — como chouriço, bacon ou presunto.”

Mas será isto suficiente?

Honestamente acho que não… Porque a mudança deve ser “cultural”!

Não se deve apenas proibir, mas ao mesmo tempo educar e oferecer soluções de qualidade! Sim, porque há coisas saudáveis que sabem bem… Além do que é importante não esquecer a oferta que existe à volta das escolas.

E se muitas vezes as pessoas só têm consciência para a influência do que comem, depois de terem um susto de saúde… A situação financeira das famílias durante/após a “crise” que vivemos actualmente, não beneficia em nada um foco na alimentação equilibrada.  (veja aqui sugestões de jantares e receitas económicas)

Basta pensarem: Quantas crianças comem sopa em casa?

Quantas crianças comem legumes no 2º prato?

Quantas famílias ao pequeno almoço comem cereais?

Restrições alimentares nas cantinas escolares
600(veja aqui sugestões de pequeno almoço)

“Ah Coitadinhos? Que não podem comer 1 croissant na escola”

Não devemos ser fundamentalistas, mas também não devemos ignorar os números de obesidade infantil (e não infantil) que são cada vez mais assustadores… Fui ler algumas caixas de comentários e é profundamente assustador “não se considerar este tema um problema”. Além de parte da alimentação, deve-se fomentar também o exercício físico “praticamente ignorado”.

Toda esta mudança leva tempo, requer muito trabalho e é preciso dar opções às pessoas. Sabem o que mais me entristece? É viver num país com enorme riqueza gastronómica, com peixe, carne, legumes e fruta e todos os dias as pessoas comerem sempre as mesmas coisas, muitas vezes com pouco valor nutritivo.

A mudança faz-se mudando… e é preciso começar!

Pela sustentabilidade e também pela saúde… Nossa e dos nossos Filhos!

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